Desde março, usina de oxigênio já atendeu mais de 230 pacientes no Vale do Jari
Desde que foi instalada, em março deste ano na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Laranjal do Jari, a usina geradora de oxigênio medicinal já permitiu atender 232 pacientes hospitalizados. O equipamento foi entregue pelo Ministério da Saúde após solicitação do governador Waldez Góes e articulação do senador Davi Alcolumbre. A instalação foi necessária após o aumento da demanda por oxigênio medicinal em virtude dos casos de covid-19 na região.
Além da UPA, a estrutura possibilita o abastecimento de gás para o Hospital Estadual do município, Unidade Mista de Saúde de Vitória do Jari e até mesmo para cidades que ficam na divisa com o estado do Pará.
O secretário-adjunto de Saúde, Luciano Casali, explica que a usina tem capacidade para produzir 40 m³ de oxigênio por hora.
“Desde março, a usina já produziu cerca de 112m³ de oxigênio”, disse o gestor.
Ainda foram instaladas outras duas usinas no estado, uma na capital Macapá e outra no município de Laranjal do Jari.
As unidades de saúde são responsáveis por levar os cilindros de oxigênio até a UPA para que eles possam ser abastecidos com o gás. A produção local de oxigênio melhorou a logística de abastecimento na região, que antes era feito através de cilindros que precisavam ser transportados por via terrestre de Macapá até Laranjal do Jari.
Com o abastecimento de oxigênio resolvido definitivamente no Vale do Jari, onde vivem mais de 100 mil pessoas, será possível ampliar, futuramente, a rede hospitalar de baixa, média e alta complexidade na região.
Para garantir o funcionamento do equipamento, o Governo do Amapá enviou um cartão combustível para abastecer o gerador de energia que dá suporte à usina, ou seja, em caso de queda de energia a geração de oxigênio não será interrompida.
A diretora da UPA, Socorro Araújo, explicou que a instalação do equipamento trouxe tranquilidade, tanto para os servidores quanto para os moradores da região.
“Quando tivemos o aumento dos casos de covid-19 e dos números de internações, vivemos momentos de tensão em relação ao oxigênio, já que vimos o que aconteceu em outros estados. Então veio a usina, que era a resposta que a população esperava”, ressaltou.