O Hospital de Emergência (HE), em Macapá, realizou 112 cirurgias ortopédicas durante mutirão, que aconteceu entre os dias 20 e 28 de outubro. A iniciativa diminuiu a fila de espera para o procedimento.
Durante 8 dias da ação, a força-tarefa da Saúde contou médicos cirurgiões, anestesistas e enfermeiros. A logística adotada pela unidade garantiu o fornecimento de rouparia hospitalar e reforço de medicamentos, além de órteses e próteses.
Das 112 cirurgias, 85 aconteceram nos horários regulares, que são de manhã e a tarde, e 27 como parte do mutirão, no período noturno, momento em que normalmente seriam realizadas apenas procedimentos de urgência e emergência.
O HE é a unidade porta de entrada para as vítimas que sofreram fraturas, lesões ou ferimentos em acidentes e é onde acontece a maioria das demandas cirúrgicas. Além dos procedimentos de urgência, o HE realiza os eletivos ortopédicos de membros superiores – ombro, braço, punho, e estabilização de fraturas. Já no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCal) acontecem as cirurgias eletivas de membros inferiores, joelho, fêmur, tíbia e tornozelo.
O diretor do HE, Denis Pinheiro, explicou que em média são realizadas 80 cirurgias ortopédicas por semana. Ele destacou, ainda, que todos os dias o hospital recebe entre 8 e 12 pacientes ortopédicos vítimas de acidentes domésticos e automobilísticos.
“Com o retorno gradual das atividades não essenciais temos percebido um aumento da nossa demanda de procedimentos ortopédicos, já que as pessoas estão saindo mais de casa, o que gerou essa demanda reprimida de pacientes aguardando pelas cirurgias ortopédicas. Nosso objetivo é realizar esses mutirões de forma periódica para permitir uma maior rotatividade dos leitos do HE”, disse.
