121 anos do Laudo Suíço
Para dar uma solução pacífica e definitiva à questão dos limites entre Brasil e a Guiana Francesa, os dois países, em 1897, escolheram o governo da Suíça para decidir a quem a região deveria pertencer. Depois de estudar o caso durante anos e escutar os argumentos dos representantes dos dois países, em 1º de dezembro de 1900, o tribunal suíço acabou se convencendo de que o representante do governo brasileiro, José Maria da Silva Paranhos Junior – o Barão do Rio Branco – estava com a razão ao considerar que o Tratado de Utrecht (11/04/1713) que marcava o rio Oiapoque como fronteira entre os dois países deveria ser mantido.
O presidente da Suíça (Confederação Helvética), Walter Hauser, expede o Laudo Suiço dando ganho de causa ao Brasil da Questão do Contestado Franco-Brasileiro. Estavam, assim, encerradas as lutas e disputas seculares entre Brasil e França pelo controle das terras amapaenses, incorporadas, definitivamente, ao território brasileiro como parte integrante do estado do Pará.
Monumento Laudo Suíço, Localizado no Centro da Cidade de Oiapoque. Foto: J.M. Palhares
Atualmente, o Laudo Suíço é representado através do monumento localizado na avenida Barão do Rio Branco, no centro da cidade. Na parte superior, encontra-se a imagem do Barão do Rio Branco. Esse monumento passou a ser um patrimônio cultural, muito visitado pelos turistas. Recomenda-se nesse local a colocação de uma placa interpretativa.