Nome sujo: Furlan senta no banco dos réus por calote de R$ 490 mil

O prefeito de Macapá, Antônio Furlan, enfrenta a continuidade de um processo judicial envolvendo empréstimos não pagos feitos em 2020, após a juíza Mayra Julia Teixeira Brandão rejeitar seus recursos jurídicos. A magistrada determinou o prosseguimento do caso, citando indícios de autoria delitiva e provas materiais, e agendou uma audiência de instrução e julgamento com a intimação de todos os envolvidos. A audiência está marcada para esta terça-feira, 16.

O empréstimo de R$ 491 mil tinha como objetivo suprir necessidades políticas de Furlan, que estava em plena campanha eleitoral. Parte do valor foi depositada em contas de empresas indicadas, enquanto o restante foi entregue em espécie com notas promissórias e confissões de dívida.

Além de Antônio Furlan, são réus Cirilo Fernandes, candidato a prefeito que apoiou Furlan no segundo turno, e Robson Marcos Gualberto do Carmo, intermediário do empréstimo, segundo Josué Dantas, credor e autor da ação.

Josué Dantas, sem sucesso na cobrança do empréstimo, buscou soluções durante três anos, até ser diagnosticado com câncer em 2023. A dívida, agora, está em R$ 1,062 milhão, considerando juros e correções.

A situação se agravou para Furlan com a investigação da Polícia Federal por suposta prática de Caixa 2, a pedido do Ministério Público Estadual, que tramita em segredo de Justiça desde novembro de 2023.

Leia a acusação completa aqui:

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