Amapá pode se tornar a “Dubai brasileira” com a exploração bilionária do petróleo

O Amapá pode estar sentado em uma mina de ouro – ou melhor, em um mar de petróleo. Com um potencial de até 10 bilhões de barris submersos em suas águas, o estado tem uma reserva que pode ser quase três vezes maior do que a de Dubai (4 bilhões de barris). A diferença? Enquanto o Emirado já transformou seu petróleo em riqueza e desenvolvimento, o Amapá ainda espera pela chance de explorar essa fortuna.

A comparação com a Guiana também chama atenção. O país vizinho, com uma população parecida com a do Amapá, viu seu PIB disparar depois de começar a explorar suas reservas em alto-mar. Em 2015, a renda per capita era de US$ 6 mil; agora, a previsão é que chegue a US$ 30 mil em 2025, mais do que o dobro da média chinesa. Se o Amapá seguir o mesmo caminho, o impacto econômico pode ser gigantesco – mas, por enquanto, a promessa do petróleo ainda está no papel.

Apesar de ser o emirado árabe mais famoso, Dubai não tem a maior reserva petróleo dos EAU

As maiores reservas de petróleo dos Emirados Árabes Unidos ficam em Abu Dhabi, estimadas em cerca de 92,2 bilhões de barris, conforme dados de 2019 do Ministério de Energia e Infraestrutura dos Emirados Árabes Unidos. Esse volume representa a grande maioria das reservas totais do país, que somam aproximadamente 97,8 bilhões de barris, considerando que Abu Dhabi detém cerca de 95% do petróleo dos Emirados. Para comparação, Dubai, o emirado com a segundo maior reserva, possui cerca de 4 bilhões de barris, enquanto Sharjah tem 1,5 bilhão.

Fontes: Petrobrás e Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos.

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