O Ministério Público do Amapá (MP-AP) solicitou a instauração de inquérito policial para apurar possíveis irregularidades em um processo de chamamento público no sistema de transporte coletivo de Macapá. O pedido foi feito pela promotora de Justiça Clarisse Alcântara ao delegado-geral da Polícia Civil, Cezar Augusto Vieira.
A investigação envolve o prefeito Antônio Furlan e três ex-dirigentes da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac): Patrícia Almeida Barbosa (ex-presidente), Kleber Picanço Leal (ex-diretor de transportes) e Wanderberg Almeida Gomes (ex-presidente da CPL).
O caso teve origem em 2023, quando o MP-AP analisou documentos relacionados à empresa Deciclo. À época, o promotor responsável entendeu que, embora houvesse indícios de irregularidades, a empresa ainda não havia iniciado suas atividades. No entanto, o procurador-geral do MP-AP, Paulo Celso Ramos, determinou a retomada da apuração após identificar que os mesmos documentos foram utilizados na contratação da empresa Nova Macapá, antes mesmo de seu registro na Receita Federal.
Diante dos novos elementos, o caso foi redistribuído à promotora Clarisse Alcântara, que requisitou a abertura do inquérito para aprofundar a apuração dos fatos.
