Buracos, alagamentos e muita lama: esse é o cenário da Macapá da vida real, aquela que não aparece nas redes sociais do prefeito Antônio Furlan. O “asfalto sonrisal” se derrete em quilômetros de obras malfeitas, algumas com suspeita de corrupção, inclusive, e mostram que nos últimos anos Furlan fez apenas uma maquiagem, que está saindo com a chuva.
Nas ruas, os protestos se multiplicam: “Buraco do Furlan”, “Piscinão do Prefeitão”, “Pesque Pague do Prefeito”. O macapaense usa criatividade e bom humor para externar a indignação com o abandono da cidade. Há, inclusive, quem pergunte se o prefeito ainda mora aqui e com razão. Ele some quando chove, mas aparece quando tem festa.
As festas são um capítulo a parte. É concurso de sósia do Belo, é a primeira-dama ralando o tchan, é ele vestido de Calcinha Preta. E tudo bem em fazer uma festa de vez em quando. É necessário! Mas é preciso mais que isso. Zé Felipe não tapa buraco, Belo não desentope bueiros, Calcinha Prete não faz drenagem.
E não adianta colocar a culpa na gestão passada. Até porque a gestão passada é do próprio Furlan. Tem que admitir que os problemas existem e resolver. É para isso que serve o prefeito: para resolver os problemas da cidade. Não para ficar se fantasiando de palhaço e dando “migué” aos domingos.
