A segunda pesquisa IPEC, contratada pela Rede Amazônica, traz um cenário muito favorável para Clécio Luís e preocupante para Jaime Nunes. Neste segundo levantamento, Clécio cresceu 9%, saindo de 41% para 50%, enquanto Jaime oscilou de 35% para 36%. Clécio reconquistou terreno e virou o jogo na capital. Na primeira pesquisa, Jaime tinha 38% e Clécio 36%, em Macapá. Na pesquisa atual, Clécio cresceu 12 pontos e chegou a 48%, enquanto Jaime cresceu apenas 2 e alcançou 40%.
No interior, Clécio ampliou a vantagem sobre Jaime que era de 19 para 22 pontos, saindo de 48% para 53%, enquanto Jaime tinha 29% e agora tem 31%. Não bastasse a distancia cada vez maior, Jaime tem outro fator desfavorável: a rejeição crescente. O número de pessoas que declaram não votar no vice-governador de jeito nenhum subiu de 19% para 24%.
Com crescimento de 1% apenas e com a rejeição subindo, Jaime começa a desidratar. Entre os evangélicos, por exemplo, a rejeição subiu de 17% para 24% e a intenção de voto oscilou de 39% para 38%. E Clécio que tinha 37%, subiu para 46%. A campanha cheia de ataques e poucas propostas, tem diminuído a expectativa de vitória de Jaime. Antes, 34% acreditavam que ele venceria, agora são 32%. Clécio, em compensação, aumentou a expectativa de vitória em 10 pontos, saindo de 43% para 53%.
Nos votos válidos, quando se exclui brancos e nulos, Clécio subiu de 49% para 54%, enquanto Jaime caiu de 41% para 39%. Os números mostram que, enquanto Clécio está em franca subida, Jaime chegou no teto de crescimento e pode começar a cair, se a rejeição continuar aumentando. O desafio de Jaime é frear o crescimento de Clécio e, ao mesmo tempo, impedir a própria queda. Há 12 dias da eleição, sem mudar a estratégia que, notadamente, vem dando errado é uma tarefa muito dificil.