Waldez é a “fênix” da política amapaense

Quando Waldez Góes perdeu a eleição para o Senado em 2010 e os Capiberibe voltaram ao poder, o que se imaginava era que os Góes seriam carta fora do baralho. No entanto, em 2014, Waldez voltou ao governo, derrotando Camilo Capiberibe e se reelegeu vencendo João Capiberibe em 2018. Ao fim de mais oito anos de governo e com as dificuldades que a gestão enfrentava em 2022, dizia-se que, ao deixar o governo, Waldez e o PDT estariam encerrando um longo ciclo de poder no Amapá. Mais uma vez, a previsão estava errada: Waldez ajudou a eleger Clécio para o governo, Davi para o Senado, elegeu Teles Júnior como vice e conquistou 3 cadeiras de deputado federal e 3 de deputado estadual.

O resultado da eleição de 2022 já era um feito extraordinário. Mas, ontem, o que já estava muito bom para Waldez e o PDT ficou melhor ainda: por indicação do senador Davi Alcolumbre, Góes foi anunciado como ministro da Integração Nacional do governo Lula, fato inédito na política amapaense. Muito longe de encerrar um ciclo e sair de cena, Waldez e o PDT terão ainda mais relevância e já se credenciam para disputar a prefeitura de Macapá em 2024 e o Senado em 2026.

Seu Antônio, como é chamada no meio político, é como uma fênix, ave mitológica que renasce das cinzas.

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