Em meio à aguardada licença ambiental para a perfuração de um poço exploratório na costa do Amapá, a Petrobrás não desistirá facilmente de seu objetivo. Segundo Joelson Mendes, diretor de exploração e produção da empresa, um novo ofício foi enviado ao Ibama. No documento, a estatal recorda que o STF decidiu recentemente que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é exigida para explorar blocos de óleo e gás já leiloados.
O argumento da Petrobrás é simples: a necessidade de AAAS não representa um impedimento, mas sim um aspecto legal. Com base nessa justificativa, Mendes acredita que a autorização para a perfuração virá. Durante um evento no Centro de Pesquisas da Petrobrás, o executivo destacou que a Margem Equatorial é a última grande fronteira exploratória do país, reforçando a relevância estratégica desse projeto para a empresa.
Agora, lideranças políticas do Amapá voltam a movimentar os bastidores, pressionando tanto o Ibama quanto o Planalto. O otimismo tomou conta.